quarta-feira, 30 de abril de 2008
Por Stefano Salles/FutRio
O jornalista Eraldo Leite, do Sistema Globo de Rádio, foi declarado vencedor da eleição disputada nesta terça-feira, que definiu a nova diretoria da Associação de Cronistas Esportivos do Rio de Janeiro (Acerj). Eraldo venceu com 66 votos, contra 51 do adversário e então presidente da entidade, Pedro de Jesus Costa. O resultado não foi imediatamente homologado porque pessoas ligadas à administração de Pedro aproveitaram um momento de confusão para fazer sumir as duas urnas da votação do interior, que ocorrera na véspera.
Sem as urnas do interior, o promotor aposentado e presidente da mesa, Carlos Felipe, se recusou a declarar Eraldo vencedor. A urna de Barra Mansa recebeu 39 votos, contra 25 de Campos. Os profissionais de imprensa da cidade norte-fluminense calculavam que Eraldo, campista, teria na urna da região 21 votos, contra 4 de Pedro. Quanto a Barra Mansa, não havia estimativas.
Foi grande a confusão, houve brigas e em alguns momentos o pleito fez lembrar a última eleição do Vasco. O caso foi parar na 18ª DP (Praça da Bandeira). Eraldo registrou o furto das urnas e Carlos Felipe terminou por declará-lo oficialmente como o vencedor da disputa. O novo presidente da entidade não terá muito tempo para comemorar: tomará posse já nesta quarta-feira, às 13 horas, na sede da entidade, e acredita que terá muito trabalho pela frente.
“Tudo o que aconteceu ontem, a falta de competência, práticas ultrapassadas da última diretoria e as manobras de Pedro Costa e seus asseclas para atrapalhar a disputa só demonstram uma coisa: a Acerj acabou. Precisaremos recriar a Acerj. Teremos uma nova Acerj. A nossa primeira medida será fazer uma espécie de recenseamento, para descobrirmos quem somos e quantos somos. Na eleição, muitos dos profissionais registrados não puderam votar porque na credencial constava a categoria provisório”, afirmou o novo presidente da entidade.
terça-feira, 29 de abril de 2008
segunda-feira, 28 de abril de 2008
sexta-feira, 25 de abril de 2008
quarta-feira, 23 de abril de 2008
terça-feira, 22 de abril de 2008
segunda-feira, 21 de abril de 2008
domingo, 20 de abril de 2008
sábado, 19 de abril de 2008
Usando uma bata branca, calça jeans, tênis de cano longo e óculos escuros, Casagrande estava bem humorado e queimado de sol. Engordou 20 quilos desde que iniciou o tratamento – foi internado com 72 quilos, muito pouco para seu 1,91 metro, e agora está com 92. Fez questão de elogiar o trabalho feito pela clínica e de mandar um recado para outras vítimas de dependência: “As pessoas precisam aceitar que são dependentes e que estarão em recuperação diariamente, até o final da vida, porque a droga é sedutora.”
Ainda não há previsão para alta do jogador. Casagrande afirmou que pretende voltar a trabalhar como comentarista de futebol, colunista de jornal e apresentador de programa de rádio. Disse também que não está assistindo a jogos de futebol na TV, porque sente falta do trabalho como comentarista. Superar essa falta é um dos pontos de seu tratamento. Na clínica, ele participa das mesmas atividades de qualquer outro paciente, que incluem o cultivo de uma horta, sessões de relaxamento e até partidas de futebol na quadra da instituição. Ele só tem autorização para sair da clínica nas sessões de terapia familiar e nas consultas no dentista.
O ex-jogador está longe dos olhos do público desde setembro do ano passado, quando sofreu um grave acidente de carro em São Paulo. Casagrande foi internado na UTI do Hospital Albert Einstein, de onde saiu alguns dias depois diretamente para a clínica Greenwood. Foi internado por iniciativa da ex-mulher, Mônica, e de um dos três filhos, Victor Hugo, de 22 anos, conhecido como Kasinha. No dia do acidente, Casagrande estava acompanhado por Karine Vasconcellos, que saiu praticamente ilesa. A ÉPOCA, Casagrande fez questão de dizer que Karine nunca foi usuária de drogas.
Na entrevista, o ex-jogador falou em detalhes de seu envolvimento com cocaína e, "esporadicamente", com heroína. Revelou ter sofrido quatro overdoses entre 2005 e 2007. Casagrande disse ter levado quatro meses para aceitar a condição de dependente sob tratamento na clínica Greenwood. Hoje, porém, diz estar muito mais feliz: "Tenho prazer em sentir que estou evoluindo. A recuperação é muito mais difícil do que se afundar, mas posso falar com toda a certeza que é muito mais prazeroso estar se recuperando e limpo do que estar usando drogas.” Fez uma lista dos amigos que o têm apoiado: "Lobão, Serginho Groisman, Luciano Huck, Rodrigo, Frejat e Peninha, do Barão Vermelho; Nasi, do Ira!; Branco Mello, dos Titãs; Luís Carlini, ex-Tutti Frutti; e Paulo César Caju (ex-jogador). Eles me falavam para eu sair das drogas. Eu respondia que podia dar conta.”
A íntegra do depoimento de Casagrande estará na edição de ÉPOCA nas bancas neste fim de semana.
quinta-feira, 17 de abril de 2008
Quem quiser maiores informações, basta dar um "alô" para o próprio Vitor Longo pelo telefone (22) 9981-9117.
Ou acessar www.blogvitorlongo.blogspot.com.
Parecer, não parece, mas este blogueiro aqui disputou a primeira Corrida Artefísica, em 1991, defendendo a academia Dinâmica, que funcionava no térreo do Ouvidor Play Center. Era fininho, naquela época.
quarta-feira, 16 de abril de 2008
Botafogo no tempo normal
Botafogo nos pênaltis
Fluminense no tempo normal
Fluminense nos pênaltis
Ah, a votação termina no domingo, às 15h59. Um minutinho antes de a bola rolar no Maracanã. Tá valendo.
terça-feira, 15 de abril de 2008
Outro treinador (30%) – 3 votos
Joel Santana (10%) – 1 voto
Luís Felipe Scolari (10%) – 1 voto
Mano Menezes (10%) – 1 voto
Vanderlei Luxemburgo (10%) – 1 voto
sábado, 12 de abril de 2008
segunda-feira, 7 de abril de 2008
domingo, 6 de abril de 2008
sábado, 5 de abril de 2008
Meu antigo chefe de reportagem na TV Alto Litoral (agora Intertv), Augusto Peres, antes dado apenas a fortuitos passeios com o poodle na orla da praia do Forte, em Cabo Frio, agora divulga algo mais efetivo em termos de movimento muscular. Atuando na Dialectica Comunicação Integrada ao lado da ex-repórter televisiva Andréia Gorito, sinaliza com a assessoria de uma competição de canoagem na Lagoa Rodrigo de Freitas, no Rio de Janeiro. O release é o seguinte:
"A II Etapa do Campeonato Brasileiro de Canoas Havaianas acontece nos dias 12 e 13 de abril, a partir das 8h, no Estádio de Remo da Lagoa, no Rio de Janeiro. O evento pretende reunir cerca de 400 atletas de diversas regiões do Brasil, na disputa da modalidade OC6 (canoa de seis remadores), nas categorias masculina, feminina, máster e estreante.
Utilizadas há três mil anos pelos povos polinésios, as “canoas havaianas”, eram meio de transporte, sendo responsáveis pela colonização das ilhas do Pacífico. Os barcos eram extremamente simples, funcionais e versáteis. Feitos com ferramentas rudimentares de pedras, ossos e corais, dois grandes pedaços de árvore eram unidos e ganhavam uma vela central, feita de fibra de coco.
As equipes de pioneiros eram cuidadosamente selecionadas, por suportarem vários dias de uma dieta rigorosa. Dava-se preferência a homens fortes, mas com um nível considerável de gordura. Essa prática resultou em um biótipo físico encontrado nas ilhas mais distantes, como no Havaí. A adição de um segundo casco à embarcação aumentou velocidade em alto mar, tornando o instrumento de importância sócio cultural inigualável no oceano Pacífico. Em respeito à história da Canoa Havaiana, vários rituais e tradições são mantidos até hoje: nomes das canoas, comandos e maior parte do glossário mantêm os nomes de origem.
As canoas recebiam o nome de Hokule’a e, apesar da aparência frágil, eram muito mais velozes do que as grandes caravelas dos conquistadores europeus. Outros barcos menores, com apenas um casco (um tronco), eram utilizados em travessias menores e no transporte local: eram as famosas canoas, que até os dias de hoje são utilizadas nos mares da Polinésia e têm estreita relação com a cultura do surf. Atualmente, são usadas em competições por todas as partes do mundo e também para pegar ondas, sobretudo nas ilhas havaianas. O material de fabricação e, claro, as técnicas, mudaram. A fibra de vidro substituiu a madeira em função da proteção ao meio ambiente, ganhando cores variadas. No Brasil, essas canoas começaram a fazer sucesso há 8 anos, um esporte que atrae (sic) centenas de adeptos".
Assim, é por nada, não, mas, de qualquer maneira, valeu pelo e-mail.
quinta-feira, 3 de abril de 2008
quarta-feira, 2 de abril de 2008
terça-feira, 1 de abril de 2008
Por Álvaro Marcos Teles
A vida de Josimar dá um livro. E com reviravoltas impressionantes. Da infância pobre, no Rio de Janeiro, ele chegou ao auge da carreira de jogador de futebol em 1986, quando disputou a Copa do Mundo do México. Autor de dois gols incríveis, foi eleito o melhor de sua posição. Influenciado por más companhias, acabou se envolvendo e abusando de álcool e drogas. Chegou a ser preso, anos mais tarde, por porte de entorpecente.
Conheceu, de perto, o fundo do poço. Agora, aos 45 anos, tenta reconstruir a vida comandando um centro social em Guadalupe, subúrbio do Rio. Apesar das idas-e-vindas, continua sendo reconhecido e idolatrado, principalmente pela torcida do Botafogo, clube que o revelou. E lembrado, sempre, como o autor de dois dos gols mais sensacionais da história das Copas do Mundo. Seus únicos, aliás, com a camisa da Seleção.
Josimar chegou ao time profissional do Botafogo em 1981. Cinco anos mais tarde foi a opção encontrada pelo técnico Telê Santana para a vaga de Édson Boaro, que, machucado, foi cortado da lista de convocados para defender o Brasil no Mundial. Lateral de estilo vigoroso e veloz, ele encantou o mundo ao balançar as redes contra a Irlanda do Norte e a Polônia em lindos chutes que tiveram proporções espetaculares.
Em 1989, Josimar entrou definitivamente para a história do Botafogo. Ele integrou o elenco campeão carioca. O título representou a quebra de um jejum de 20 anos. Na seqüência da carreira foi para o Flamengo, onde teve passagem rápida e discreta, sem marcar nenhum gol. Era o início de um período complicado em sua vida. Esteve ainda no Internacional de Porto Alegre e seguiu viagem para a Espanha, onde defendeu por curto período o Sevilla.
Na volta ao futebol brasileiro, pouco tempo depois, a decadência era evidente. Rodopiou por Bangu, Novo Hamburgo e Uberlândia. Em 93 foi parar atrás das grades ao ser flagrado com drogas. Era novamente manchete, só que, desta vez, das páginas policiais. Tentou reconstruir a vida no desconhecido Baré, de Roraima, região Amazônica. Ainda esteve no Rio das Ostras e no Coelho da Rocha, ambos do estado do Rio de Janeiro, antes de encerrar a carreira, aos 39 anos, no Mineiros da Venezuela.
Josimar é pai de três filhos, um deles com o mesmo nome, também lateral direito e que joga nas divisões de base do Botafogo com a mesma volúpia apresentada pelo progenitor. “O nível do futebol brasileiro está excelente. Tem sempre surgido novos valores e os jogadores veteranos também estão atuando bem. Acho que o momento é muito bom”, comentou o antigo lateral, hoje convertido a uma religião evangélica. Uma lição do esporte, Josimar guardou para sempre: a fé em dias melhores.