sexta-feira, 30 de abril de 2010
Flamengo de todos os santos
São Pedro não ajudou. Inundou o Maracanã. Empoçou água pra tudo que foi lado. Aí, nem São Jorge deu jeito. Não teve futebol no primeiro tempo. Algo parecido com pólo aquático, talvez. Futevôlei? Quem sabe... Trégua!!! Fez efeito o coro pedindo clemência. Veio a etapa final. Sem chuva. Drenagem em dia, o campo melhorou. E a bola rolou. Sem muita velocidade. Suficiente para Juan fazer sua jogadinha típica: tapa na bola para o lado esquerdo, percepção da proximidade de uma perna adversária e vôo acrobático à grama. Piiiiiiiiiiiiiiiiii..... apitou o mais paraguaio dos juízes brasileiros, ou o mais brasileiro dos árbitros paraguaios, Carlos Amarilla. Expressão fechada, testa enrugada, olhos fixos, lá foi Adriano. Pelota para um lado. O carequinha goleiro do Corinthians, para o outro. Delírio da massa e saudações ao “Imperador”. Sua majestade, mau-humor latente, esticou tímido dedinho pra cima, no auge de sua discretíssima comemoração. Deu Flamengo, do estreante, ainda interino, Rogério Lourenço. Merecido. Não caiu do céu. Tá pertinho a vaga rubro-negra na próxima fase da Libertadores. Perder de dois a zero no Pacaembu com a gana de quarta-feira? Improvável. Se a classificação vier, mesmo, vai ser de lavar a alma.
terça-feira, 27 de abril de 2010
Duelo de Titãs
Bate ansiedade para ver Flamengo x Corinthians, nesta quarta-feira. Sentimento, acredito, comum a quem gosta de futebol e que com ele se delicia. Frente-a-frente, as duas maiores torcidas do país, independentemente desta bobagem que tentam criar na semana do clássico, de “empate técnico” entre número de apaixonados. É gostoso ver um jogão, como será, indiscutivelmente, este Flamengo x Corinthians. Pode até terminar num chato e modorrento 0x0. Mesmo assim, jogão. Porque quando dois Titãs se encontram, é jogão, façam ou não grande partida.
De quebra, como se precisasse, numa circunstância dessas, de Libertadores, de partida eliminatória de Libertadores, tem o confronto particular Adriano x Ronaldo. “Briga de cachorro grande”, como gostam de bradar radialistas antigos. Conto os minutos para sentar diante da TV e apreciar. Mais de 60 mil ingressos vendidos. O que pode acontecer? Quem vai vencer? O Corinthians tem no banco o experiente Mano Menezes. O Flamengo apresenta ao público o novato Rogério Lourenço, seu ex-zagueiro de chute forte e cabelo liso, esvoaçante ao sopro do vento.
E talvez haja, involuntariamente pela presença de Rogério, sopro de tranqüilidade, como o que balançava suas madeixas, na época de jogador, a amaciar inflados egos rubro-negros pós demissão de Andrade. Refresco da alma, saciada por desejo de superação. O sentimento vermelho-e-preto de superar desafios tidos inalcançáveis brota de novo. Parecido com a arrancada fulminante no Brasileirão. Nessas horas, dá gosto ver o Flamengo, envolto numa nação de corrente positiva. Do outro lado, mesmas características. Raça, pura raça. Fibra, entrega, coração. Haja coração para suportar esses dois duelos. Bate forte o peito flamenguista. Bate forte o peito corinthiano.
De quebra, como se precisasse, numa circunstância dessas, de Libertadores, de partida eliminatória de Libertadores, tem o confronto particular Adriano x Ronaldo. “Briga de cachorro grande”, como gostam de bradar radialistas antigos. Conto os minutos para sentar diante da TV e apreciar. Mais de 60 mil ingressos vendidos. O que pode acontecer? Quem vai vencer? O Corinthians tem no banco o experiente Mano Menezes. O Flamengo apresenta ao público o novato Rogério Lourenço, seu ex-zagueiro de chute forte e cabelo liso, esvoaçante ao sopro do vento.
E talvez haja, involuntariamente pela presença de Rogério, sopro de tranqüilidade, como o que balançava suas madeixas, na época de jogador, a amaciar inflados egos rubro-negros pós demissão de Andrade. Refresco da alma, saciada por desejo de superação. O sentimento vermelho-e-preto de superar desafios tidos inalcançáveis brota de novo. Parecido com a arrancada fulminante no Brasileirão. Nessas horas, dá gosto ver o Flamengo, envolto numa nação de corrente positiva. Do outro lado, mesmas características. Raça, pura raça. Fibra, entrega, coração. Haja coração para suportar esses dois duelos. Bate forte o peito flamenguista. Bate forte o peito corinthiano.
domingo, 25 de abril de 2010
Deu Santos, mas sem show
Assisti boa parte de Santo André 2x3 Santos, hoje à tarde. No primeiro tempo, perguntei onde estava o time que encantou o Brasil. O Santos não jogou, não entrou em campo. Palavras idênticas proferidas, aliás, pelo próprio técnico Dorival Júnior na volta do intervalo. O Santo André saiu na frente e poderia, sim, ter ampliado. Não fez. Pagou caro.
Mesmo sem realizar um partidaço, o Santos virou. Acontece que a qualidade é muito grande. O feijão-com-arroz da Vila Belmiro é mais saboroso que muito cardápio inteiro. Daí os 3x2. Agora, cá entre nós: esse time do Santo André não chegou à toa na decisão. É uma equipe muito, muito, muito enjoada.
Gostei do habilidoso lateral esquerdo Rômulo, que quase marcou um gol de placa ao pegar a bola no próprio campo e ir driblando todo mundo. Só não conseguiu o feito porque adiantou muito, na hora crucial, já passando pelo goleiro Felipe.
Os meias Bruno César e Branquinho também são bons, assim como a dupla de ataque, formada pelo arisco Rodriguinho e pelo grandalhão Nunes. Duvido muito que esses jogadores permaneçam no clube. Bruno César, aliás, está sendo contratado pelo Corinthians.
Mesmo sem realizar um partidaço, o Santos virou. Acontece que a qualidade é muito grande. O feijão-com-arroz da Vila Belmiro é mais saboroso que muito cardápio inteiro. Daí os 3x2. Agora, cá entre nós: esse time do Santo André não chegou à toa na decisão. É uma equipe muito, muito, muito enjoada.
Gostei do habilidoso lateral esquerdo Rômulo, que quase marcou um gol de placa ao pegar a bola no próprio campo e ir driblando todo mundo. Só não conseguiu o feito porque adiantou muito, na hora crucial, já passando pelo goleiro Felipe.
Os meias Bruno César e Branquinho também são bons, assim como a dupla de ataque, formada pelo arisco Rodriguinho e pelo grandalhão Nunes. Duvido muito que esses jogadores permaneçam no clube. Bruno César, aliás, está sendo contratado pelo Corinthians.
Emoção ou razão?
Surpreendendo este blogueiro e praticamente todo o “mundo da bola”, Joel Santana decidiu ficar no Botafogo. Disse ter se comovido com os pedidos emocionados dos jogadores e da torcida. Hum... sei não! Acho que, no fundo, Joel preferiu valorizar ainda mais o passe. Fosse para a fogueira de vaidades instalada no Flamengo, corria sério risco de ser “fritado” rapidinho. E, aí, ficar sem os dois. Quietinho, fazendo bom trabalho no Botafogo, ele aumenta a própria cotação e segue sempre sendo cogitado em outros clubes.
sábado, 24 de abril de 2010
Movido a dinheiro
Joel Santana balança. O dinheiro balança Joel. Foi assim quando treinava o Flamengo e acenaram com a grana preta (sem trocadilho) da África do Sul. É agora, no Botafogo. Atingiu status perto de herói e poderia dar continuidade ao trabalho. Esqueçam, porém, pedidos emocionados para ficar no alvinegro. Acenaram com mais no Flamengo. O próprio Flamengo sabe que se acenarem além, Joel escolhe São Paulo, Rio Grande do Sul ou Austrália. Não importa. Leva quem tiver poder econômico para abastecer sua conta.
A questão de Joel é financeira. O que não diminui, claro, sua competência. Mas é um homem, um profissional, um técnico de futebol, movido ao que lhe pagam. Não a convicções ou preferências, tendências... Ideologia, então, nem se fala. Só ouve o tilintar dos milhares de reais. Confia no taco para valer ainda mais, independentemente do desafio proposto. Não culpo Joel. Não o chamo de mercenário. Ele é, o que em linguagem técnica (olha o trocadilho aí de novo!!!), se auto-anuncia como “mercadológico”. E lá vai Joel encher o cofre!
A questão de Joel é financeira. O que não diminui, claro, sua competência. Mas é um homem, um profissional, um técnico de futebol, movido ao que lhe pagam. Não a convicções ou preferências, tendências... Ideologia, então, nem se fala. Só ouve o tilintar dos milhares de reais. Confia no taco para valer ainda mais, independentemente do desafio proposto. Não culpo Joel. Não o chamo de mercenário. Ele é, o que em linguagem técnica (olha o trocadilho aí de novo!!!), se auto-anuncia como “mercadológico”. E lá vai Joel encher o cofre!
sexta-feira, 23 de abril de 2010
Batom na bola
Sinceramente, não entendi. Tudo bem que o ambiente estava tumultuado e há divergências internas que se tornaram públicas. Questões administrativas. E que deveriam ser geridas pelos dirigentes. Porque, dentro de campo, o Flamengo não vai mal, não. Muito pelo contrário. Andrade assumiu a equipe brigando nas últimas posições do Campeonato Brasileiro. Grupo desacreditado, em frangalhos. Quieto, trabalhador, do alto de seu jeito humilde, fez o que parecia impossível: levou o time ao título. Este ano, o Flamengo teve a melhor campanha nos dois turnos do Campeonato Carioca. Perdeu a competição para o Botafogo, porque, depois de tanto ganhar do rival, um dia isso ia acontecer. Ordem natural da vida.
Mesmo aos trancos e barrancos, a equipe chegou às oitavas-de-final da Taça Libertadores. Portanto, o trabalho de Andrade é excelente, sim. Surpreendente, até. Quem deveria perder o posto que ocupava, era o vice-presidente de futebol, Marcos Braz. O que também acabou ocorrendo. Cabia a ele e a presidente Patrícia Amorim punir jogadores se considerar que eles cometeram excessos ou indisciplinas. O trabalho do treinador é dentro do campo. Acredito que a presidente quis dar uma varredura no clube, mostrar autoridade. E não soube dosar a força da atitude, afastando apenas o cartola. Pecou, pelo rigor excessivo. Pisou na bola. Ou melhor, borrou de batom.
Mesmo aos trancos e barrancos, a equipe chegou às oitavas-de-final da Taça Libertadores. Portanto, o trabalho de Andrade é excelente, sim. Surpreendente, até. Quem deveria perder o posto que ocupava, era o vice-presidente de futebol, Marcos Braz. O que também acabou ocorrendo. Cabia a ele e a presidente Patrícia Amorim punir jogadores se considerar que eles cometeram excessos ou indisciplinas. O trabalho do treinador é dentro do campo. Acredito que a presidente quis dar uma varredura no clube, mostrar autoridade. E não soube dosar a força da atitude, afastando apenas o cartola. Pecou, pelo rigor excessivo. Pisou na bola. Ou melhor, borrou de batom.
segunda-feira, 19 de abril de 2010
domingo, 18 de abril de 2010
E ninguém cala...
Ó dúvida!
Flamengo ou Botafogo? Time por time, o Flamengo tem mais. Clima por clima, o Botafogo está melhor.
sábado, 17 de abril de 2010
Quissamã: a máquina da Segundona
Sensacional a campanha do Quissamã na primeira fase da "Segundona do Rio". Com a goleada de 4x0 sobre a Portuguesa, hoje, o time se classsifica para a próxima etapa da competição com quatro rodadas de antecedência. É a única equipe invicta, tem o melhor ataque e a defesa menos vazada. Resta saber se terá "fôlego" para manter a performance quando o campeonato começa pra valer. Ou seja, na fase final, onde 10 clubes se enfrentam em turno e returno e só os dois primeiros sobem para a elite do futebol carioca. Tomara que sim. O interior precisa e merece ter mais representação na Primeira Divisão.
sexta-feira, 16 de abril de 2010
Bruno x Petkovic
O Flamengo teve atuação estranha anteontem, contra o Universidad Católica, lá no Chile. Justo num jogo em que precisava ao menos marcar um pontinho e válido pela competição dos sonhos, o time jogou "pedrinha" e perdeu. Sonolento, sem inspiração e, o que é pior, sem transpiração também. Muito diferente da equipe já reconhecidamente amadurecida, campeã brasileira e com status de favorita na decisão da Taça Rio. Pensei, cá com meus botões, que algo diferente poderia ter acontecido. A demora de Adriano em voltar e seus públicos percalços amorosos com a noiva talvez tivessem alguma influência, conjecturei. Nada disso. A questão era outra e hoje "estourou": os jogadores e Petkovic não se entendem. O sérvio, escalado como titular desde o início, não rendeu o esperado. No intervalo da partida, o goleiro Bruno foi tirar satisfação, acusando o meia de não estar se empenhando no jogo. Quase teve briga feia no vestiário antes de o segundo tempo começar, informam os grandes portais da internet. Um clima pesado e desnecessário para um grupo que, se não é unido (e isso fica cada vez mais evidente), compensa sendo extremamente vitorioso. No fim, o que importa são as conquistas. De nada adianta ter um elenco de monges beneditinos e não ganhar patavinas. Com futuros bons resultados, o clima pesado fica em segundo plano. Se a equipe fraquejar, vão sobrar "culpados".
quinta-feira, 15 de abril de 2010
O Santos é real?
Impossível falar de Copa do Brasil sem falar do Santos. Impossível falar de futebol 2010 sem falar do Santos. Novo show, novo espetáculo. Impiedosos 8x1 no Guarani. Sim, no tradicional Guarani, de Campinas, esse ano de novo na Série A do Brasileirão. O Santos joga feito brincadeira de criança. Parece uma reunião dos melhores de bola da rua. E sempre contra os "perebas". Molecagem pura, com direito a muitos gols, jogadas sensacionais, espetáculo na sua plenitude. Vendo, parece fácil. Parece aqueles joguinhos no paralelepípedo, golzinho fechado com sandália de dedo, cinco contra cinco. E de placares monstruosos, até anoitecer, sem parar. Esse é o Santos e sua nova versão (melhorada, inclusive) dos "Meninos da Vila" de 2002. Até Zico, dia desses, em entrevista, se rendeu. Disse o "Galinho" que dá gosto assistir. Dá mesmo, Zico. É bom demais para quem gosta de futebol, torça para quem torcer, ver o Santos jogar desse jeito. Surge cá uma dúvida: isso é verdade ou todos, amantes do esporte, passamos por uma ilusão de óptica coletiva?
Timão das Américas?
Nem se dar ao trabalho de amenizar a preferência pela Libertadores, o Corinthians deu. Deixou o "Paulistão" praticamente de lado e sequer lamentou a eliminação precoce e ausência das semifinais. É a competição continental que importa. Obsessão no Parque São Jorge. Para isso, Ronaldo foi contratado desde o ano passado. Por isso, Roberto Carlos, Danilo e Iarley chegaram nesta temporada. Em nome disso, a torcida não protestou pelo fracasso caseiro no estadual. Por hora a estratégia compensa todo esforço. Ontem a vitória sobre o Racing Uruguaio carimbou a classificação para a próxima fase. Ronaldo não viu bola. Dentinho jogou pelos dois. E segue o Corinthians atrás do sonho de ser o "Timão" das Américas.
De mansinho, lá vem o Vasco
Devagar, Gaúcho começa a dar um jeitinho no Vasco. Longe ainda de ser uma grande equipe, o time vai ganhando mais corpo. A vitória sobre o "Timão Paranaense" foi justa. Muito provavelmente a classificação à próxima fase virá. Foi o quinto jogo do treinador e a quarta vitória.
Noves fora, deu Flu
Joguinho truncado e estranho esse do Fluminense ontem, contra a Portuguesa. Muita transpiração, nenhuma inspiração. Fred, único dotado de talento, desequilibrou. Vantagem Tricolor na volta, no Rio. Teria o time jogado sob o abalo da eliminação no Carioca, a queda de produção já pode ser constatada ou foi só uma noite ruim mesmo? Dúvidas em verde, grená e branco.
quarta-feira, 14 de abril de 2010
Vai dar zebra na Copa do Brasil?
Hoje começam as oitavas-de-final da Copa do Brasil. Dos 16 times, só seis são considerados "gigantes" no futebol brasileiro; Vasco, Fluminense, Santos, Palmeiras, Atlético Mineiro e Grêmio. Há intrusos como Santa Cruz e Atlético Goianiense, que se enfrentam nesta fase. Logo, um deles estará entre os oito, nas quartas-de-final. Possibilidade grande de zebra.
terça-feira, 13 de abril de 2010
Fluminense: bom do meio pra frente
Não dá tempo de lamentar. Amanhã, o Fluminense volta a campo. Enfrenta a Portuguesa de Desportos, à noite, no Canindé. Já são as oitavas-de-final da Copa do Brasil. Júlio César perdeu a lateral esquerda para Marquinho. Rafael pode ter a última chance com a camisa 1. O Tricolor, historicamente revelador de ótimos goleiros, atravessa crise no setor. Rafael, Fernando Henrique e Ricardo Berna, os dois últimos reservas, não inspiram confiança. Assim como também não dá para apostar todas as fichas em Leandro Euzébio, Cássio e Digão, alguns dos zagueiros. Gum parece mais regular e Dalton, o rebelde, era boa revelação. Para o Brasileirão, o Flu precisa de um bom arqueiro e beques de melhor qualidade. Do meio para a frente, a equipe é de nível.
segunda-feira, 12 de abril de 2010
Vendo com outros olhos
Tem gente que gosta de ser diferente. Parece o caso do presidente da Comissão de Arbitragem do Rio de Janeiro, Jorge Rabello. Ele jura de pé junto que Williams, do Flamengo, não encostou a mão na bola no lance de vôlei protagonizado ontem, no Maracanã. Portanto, Rabello se nega a admitir erro do juiz João Batista de Arruda em não marcar o claríssimo pênalti a favor do Vasco, já aos 42 minutos do segundo tempo. Além de ir contra as imagens, exaustivamente repetidas em todos os programas esportivos, Rabello discorda até do próprio Williams. Sim, o jogador rubro-negro admitiu o toque, embora garanta ter sido involuntário. Aqui, vamos falar sério: meterem a mão no Vasco. O que não desmerece a classificação do Flamengo, mais time em todo o campeonato.
domingo, 11 de abril de 2010
Lá vem o Flamengo de novo
O Vasco deu a falsa impressão de que poderia endurecer e eliminar precocemente o Flamengo do Campeonato Carioca. Os 65% de posse de bola, que redundaram no amplo domínio no primeiro tempo, não se transformaram em vantagem no placar. Aí veio a etapa final, o rubro-negro melhorou e venceu, com méritos. Vagner Love, aí na foto comemorando com a galera, está em grande fase. Fez os dois gols hoje e chegou a 14 no campeonato. Apenas um senão para o gravíssimo erro da arbitragem, ao não marcar um pênalti escandaloso a favor do Vasco, já aos 42 minutos do segundo tempo. Williams deu uma "cortada de vôlei" na bola, dentro da área, e o juiz João Batista Arruda não assinalou a infração. Vacilou. De todo modo, justa a classificação do Flamengo, disparado o melhor time do futebol do Rio atualmente e um dos melhores do país, também.
Botafogo nas alturas
Com grande dose de dramaticidade e um erro decisivo do bom juiz Péricles Bassols, o Botafogo eliminou o Fluminense e está na final da Taça Rio. O time é previsível, tem na jogada aérea o ponto forte, marca muito intensamente e apresenta enormes limitações técnicas. Mas está na final, de novo. Graças ao bom trabalho de Joel Santana e a um grupo obediente, taticamente falando. Pode ser até que conquiste o título, mas é preciso melhorar muito para o Brasileirão.
Goyta desce a ladeira
O Goytacaz vai despencando na tabela. Essa derrota de 3x2, ontem, para o Bonsucesso, chegou em péssima hora. Se é que existe algum bom momento para derrotas! O time caiu para penúltimo e ainda folga na próxima rodada. Pode chegar sábado, contra o forte Sendas, ainda mais distante da zona de classificação e cada vez mais perto do temido Grupo X, o da morte, que terá os três últimos de cada grupo ao final da primeira fase. Esses vão jogar entre si, em turno-e-returno, e os dois piores caem para a Terceirona. A reação tem que acontecer logo. Já.
sábado, 10 de abril de 2010
Fogão ou pó-de-arroz?
Que rufem os tambores para o clássico "vovô" Botafogo x Fluminense, logo mais, às 18h30, no Maracanã. Em situação confortável, o Botafogo fica a uma vitória da conquista direta do título se passar pelo Tricolor. Já nas Laranjeiras, o confronto tem caráter decisivo. Se perder, o Fluminense estará eliminado do Campeonato Carioca sem ter chegado a uma mísera final de turno. Vai ser de lascar!
Um jogo xis para o Goytacaz
Partida chave para o Goytacaz daqui a pouco no Rio. Se vencer o Bonsucesso, fica pertinho da zona de classificação, o grupo dos cinco primeiros. Dependendo de outros resultados, pode até fechar a rodada entre os melhores. Um empate não seria mau resultado por se tratar de uma partida no campo do adversário, mas o sétimo lugar na tabela não abre possibilidade de comemorações pela conquista de apenas um pontinho. Perder, então, seria catastrófico. De cara cairia para oitavo, sendo ultrapassado pelo próprio adversário desta tarde. E ficaria, nesta situação, a três posições de quem, momentaneamente, passaria para a outra fase. É um jogo decisivo para as pretensões da equipe.
sexta-feira, 9 de abril de 2010
Descendo de divisão
Bastou o Campeonato Estadual da Primeira Divisão terminar para alguns clubes pequenos e uma avalanche de jogadores despenca em times da "Segundona". O caso mais explícito de "filial" nesta temporada é a Cabofriense, agora com a comissão técnica e oito jogadores do Madureira. O Goytacaz se reforçou com quatro atletas do Volta Redona. E o Bonsucesso recebeu três do América e vários de outras equipes. A coisa só não foi pior porque Duque de Caxias, Resende e Friburguense disputam o "Triangular da Morte"; enquanto Bangu, América, Macaé e Boavista estão nas semifinais do Troféu João Ellis Filho. Quem não contratou, não contrata mais. O prazo para inscrever reforços na Segunda Divisão termina hoje.
quinta-feira, 8 de abril de 2010
Paulistão: pequeno na decisão
O Palmeiras já tinha dado adeus. Ontem foi a vez do Corinthians também se despedir do Paulistão 2010. Nem a goleada de 5x1 sobre o Rio Claro foi suficiente para o "Timão" tentar o bicampeonato. Sucumbiu na fase de classificação, chegando em quinto. Como prêmio de consolação, o Corinthians teve a defesa menos vazada da competição, com apenas 18 gols sofridos. Pouco para quem tem Ronaldo, Roberto Carlos e cia... Resta a Libertadores, nítida prioridade na temporada.
No Palmeiras, vexame maior: 11ª colocação, atrás de times como Botafogo (Ribeirão Preto), São Caetano e Oeste. Agora o foco é na Copa do Brasil.
Enquanto isso o surpreendente Santo André e o não menos "azarão" Grêmio Prudente (antigo Barueri) vão fazer uma das semifinais. E um deles estará na decisão contra São Paulo ou Santos. Que coisa!
No Palmeiras, vexame maior: 11ª colocação, atrás de times como Botafogo (Ribeirão Preto), São Caetano e Oeste. Agora o foco é na Copa do Brasil.
Enquanto isso o surpreendente Santo André e o não menos "azarão" Grêmio Prudente (antigo Barueri) vão fazer uma das semifinais. E um deles estará na decisão contra São Paulo ou Santos. Que coisa!
quarta-feira, 7 de abril de 2010
Adiamento que caiu do céu
Quem gostou da transferência da rodada da "Segundona do Rio" foi o técnico do Goytacaz, Ricardo Estrade. Pudera. Chegou segunda-feira, orientou o time em um treino de posicionamento e já ia estrear hoje, ainda por cima fora de casa. Agora jogo com o Bonsucesso ficou para sábado. Melhor para o Goytacaz. Alívio para Estrade. Até lá, o treinador pretende melhorar também a parte física do elenco, considerada por ele como "muito ruim".
Jogo do Fla realmente foi adiado
Preveleceu o bom senso e, realmente, a partida Flamengo x Universidade de Chile foi adiada. Não tinha cabimento haver jogo de futebol hoje no Rio de Janeiro depois da tragédia que se abateu sobre a região metropolitana, com as fortes chuvas que causaram a morte de 102 pessoas.
terça-feira, 6 de abril de 2010
Não cabe ter jogo no Rio amanhã
Tudo bem, o calendário tem lá seus apertos. Fica difícil "escolher" novas datas... Agora, cá entre nós, o mais sensato, mesmo, seria adiar esse jogo do Flamengo com o Universidad de Chile, marcado para amanhã, no Maracanã. Vi fotos hoje na internet dos vestiários e dos túneis de acesso ao campo: tudo cheio d´água. O entorno do estádio também está um caos, assim como praticamente toda a cidade do Rio de Janeiro. Prudente atitude adotou a tão criticada Federação de Futebol, ao transferir toda rodada da "Segundona" e da "Terceirona". A Conmebol podia copiar. Futebol é festa, alegria, divertimento. Clima oposto ao vivido no Estado com essas quase 100 mortes causadas pelas chuvas. Até em respeito à tragédia e suas vítimas, principalmente, a partida da Libertadores tinha de ser adiada.
segunda-feira, 5 de abril de 2010
Deixando o Vasco pra lá
Andrade anda dizendo por aí que o mais importante para o Flamengo é o jogo com a Universidad de Chile. E que só pensa no Vasco a partir de quinta-feira? Você acreditou?
domingo, 4 de abril de 2010
Uruguaio assume o Goytacaz
Escrevi aqui, quatro post abaixo deste, que um tropeço diante do Ceres poderia custar o emprego do técnico Luciano Leandro no Goytacaz. Não deu outra. O time empatou, estacionou na sétima posição do Grupo B da Segundona, e o treinador "dançou". Chegal um tal Ricardo Estrade, uruguaio, 61 anos, largo currículo no futebol mineiro. Surpresa pra mim. Achei que a diretoria ia tentar, nessa ordem, os seguintes nomes: Toninho Andrade (Americano), Antônio Carlos Roy (Madureira) ou Aílton (Resende). Vamos ver no que dá. Sinceramente, nunca tinha ouvido falar de Estrade. Tomara tenha, sem trocadilho com seu sobrenome, vasta quilometragem no futebol.
Depois da festa, hora de refletir
Tudo bem, tudo jóia: o Americano fez o dever de casa, venceu o Resende por 2x0, e se livrou do rebaixamento. Passada a euforia pela "conquista", é hora de recolocar os pingos nos is. A campanha esse ano foi péssima. A diretoria errou a mão nas contratações (pelo menos da maioria), trocou de técnico quatro vezes... Enfim, um festival de baboseiras que quase termina com a temível queda, inédita para o clube. Tomara tenha servido de lição esse sufoco imenso sofrido pelo time. De bom, a confirmação da incrível identificação do técnico Toninho Andrade com o clube. Nas últimas quatro rodadas, dos 12 pontos em jogo, a equipe abocanhou 10. Algo considerado como praticamente impossível para quem conseguiu apenas quatro pontos nos 11 jogos anteriores.
sábado, 3 de abril de 2010
Justa eliminação do Botafogo
Merecidíssima a eliminação do Botafogo da Copa do Brasil. O time perdeu para o desconhecido São Raimundo, do Pará, logo na estréia. Deu sorte de os paraenses terem escalado jogadores de forma irregular e, como conseqüência, serem punidos com a perda dos pontos. No jogo de volta, no Rio, levou três gols do mesmo São Raimundo e penou para ganhar de 4x3. Diante do Santa Cruz, lá em Recife, foi totalmente dominado, sofreu uma pressão incrível e venceu por 1x0 numa noite de muita sorte e de grande estrela do goleiro Jefferson. Indícios de que a coisa não ia bem na competição nacional. O que se configurou com a derrota de 3x2 para o Santa Cruz, quarta-feira, no Engenhão. Definitivamente, não se pode esperar muita coisa de uma equipe que fica sempre na defensiva, esperando o "erro" do oponente para conseguir alguma coisa. Um clube grande, do porte do Botafogo, tem sempre que tomar a iniciativa, ser ofensivo, acuar o adversário em busca de gols. Mas isso está longe de acontecer com esse Botafogo acovardado. Deu nisso.
quinta-feira, 1 de abril de 2010
Transferência de responsabilidade
Choradeira no Americano. Dirigentes convocam a imprensa para denunciar um suposto "complô" contra o clube no Campeonato Estadual. Afirmam, categoricamente, que existe um "interesse maior" na queda do time para a Segunda Divisão. Reclamam de arbitragem, dos desfalques para o decisivo jogo com o Resende... Só esqueceram que a equipe faz péssima campanha. Ficou 12 rodadas seguidas na zona de rebaixamento. Saiu e voltou logo a seguir. Chegou a perder de 5x1 para o Olaria em pleno estádio Godofredo Cruz, em Campos. O grupo é fraquíssimo. De treinador, o time já trocou quatro vezes. Está no quinto técnico desde janeiro. Realmente fica mais cômodo colocar a culpa em outros fatores que não seja a nítida falta de planejamento para esta temporada. Tomara que o Americano vença o Resende e escape. Seria muito ruim para a cidade, para a região e para o interior a ausência do alvinegro ano que vem da elite no Rio de Janeiro. Agora, caso a salvação aconteça, é o momento de reestruturação do futebol do clube. Não dá mais para ter uma mentalidade administrativa tão ultrapassada e tocar o clube como quem toca gado no pasto.
Goytacaz na berlinda
Ainda sem os novos reforços, o Goytacaz tropeçou novamente. Teve a quarta derrota na Segundona ontem, com os 3x2 desfavoráveis frente ao Itaperuna. Viu o adversário ultrapassá-lo na classificação. Caiu para sétimo. O Goyta tem só nove pontos. O líder Sendas já está nos 15. Até o Ceres, próximo adversário, vai bem e chegou aos 13. Outro resultado negativo, sábado que vem, pode custar caro ao alvianil. E até o emprego do técnico Luciano Leandro.
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