Foto: Marino Azevedo/Photocamera
Em meio à crise interna instalada pelos maus resultados e sacramentada pelos tiros para o alto nas Laranjeiras, o Fluminense corre atrás da bola e da tranqüilidade em Recife. Encara o até agora surpreendente Náutico, vindo de belos resultados: vitória sobre o Cruzeiro, em casa, e virada em cima do Atlético Paranaense, em Curitiba. Já começa mudando de dono a camisa 1. Sai o goleiro com nome de presidente (Fernando Henrique) e entra um com nome de cantor de bolero (Ricardo Berna). O antigo titular, barrado pela diretoria ao defender arduamente a utilização de arma de fogo para apartar a briga entre torcida e jogadores, alterna altos e baixos. E o reserva nunca empolgou. Em resumo, o Fluminense precisa de um arqueiro que honre suas tradições. Aliás, carece também de uma direção que honre suas tradições. Antes que os imponentes vitrais sejam abalados pela fragilidade da equipe. Ou baleados por algum atirador frequentador das dependências antes transitadas somente por ilustres torcedores.
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