sexta-feira, 30 de abril de 2010

Flamengo de todos os santos

São Pedro não ajudou. Inundou o Maracanã. Empoçou água pra tudo que foi lado. Aí, nem São Jorge deu jeito. Não teve futebol no primeiro tempo. Algo parecido com pólo aquático, talvez. Futevôlei? Quem sabe... Trégua!!! Fez efeito o coro pedindo clemência. Veio a etapa final. Sem chuva. Drenagem em dia, o campo melhorou. E a bola rolou. Sem muita velocidade. Suficiente para Juan fazer sua jogadinha típica: tapa na bola para o lado esquerdo, percepção da proximidade de uma perna adversária e vôo acrobático à grama. Piiiiiiiiiiiiiiiiii..... apitou o mais paraguaio dos juízes brasileiros, ou o mais brasileiro dos árbitros paraguaios, Carlos Amarilla. Expressão fechada, testa enrugada, olhos fixos, lá foi Adriano. Pelota para um lado. O carequinha goleiro do Corinthians, para o outro. Delírio da massa e saudações ao “Imperador”. Sua majestade, mau-humor latente, esticou tímido dedinho pra cima, no auge de sua discretíssima comemoração. Deu Flamengo, do estreante, ainda interino, Rogério Lourenço. Merecido. Não caiu do céu. Tá pertinho a vaga rubro-negra na próxima fase da Libertadores. Perder de dois a zero no Pacaembu com a gana de quarta-feira? Improvável. Se a classificação vier, mesmo, vai ser de lavar a alma.

Nenhum comentário: