domingo, 26 de abril de 2009

Será mesmo um clássico diferente?

A expectativa geral é de que Flamengo e Botafogo façam daqui a pouco um jogo bem diferente do amarrado clássico disputado há exatamente uma semana, que deu ao rubro-negro o título da Taça Rio. Sem Airton, vetado, Cuca lança o jovem Welinton na defesa, mantendo o sistema com três zagueiros. Acredito que a melhor opção seria Éverton Silva, acostumanto também a atuar como lateral direito. Dependendo do andamento da partida, ele poderia ocupar essa função, dando maior liberdade a Leonardo Moura. Bom, de todo modo, a estrutura do time praticamente não muda. Já o Botafogo precisa, urgentemente, modificar sua maneira de encarar o tradicional rival, de quem virou freguês em decisões nos últimos anos. Aliás, a última final alegre para os botafoguenses diante do Flamengo foi em 1989, com aquele gol histórico de Maurício que pôs fim a um longo jejum. De lá para cá, e já se vão 20 anos, decidir com o pessoal da Gávea virou sinônimo de tristeza incontida e jorro de lágrimas. Ney Franco fez treinos secretos, não revela a escalação e promete novidades. Pelo que li e ouvi, não será surpresa se ele sacar Léo Silva e colocar o beque Wellington, alto e bom nas bolas aéreas. Assim, avançaria a marcação no meio-de-campo com Leandro Guerreiro e Fahel tentando bloquear os lançamentos de Ibson e a movimentação de Kléberson. Por outro lado, o garoto Gabriel pode começar atuando, o que seria uma imprudência. Mesmo se a intenção for explorar sua velocidade nas costas de Leonardo Moura. Continuo achando o Flamengo mais ajustado. Vamos ver se, com a bola rolando, o favoritismo tático vermelho-e-preto se confirma ou não.

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