segunda-feira, 28 de abril de 2008

Foto: Fotocom.net
A diferença está no banco
Flamengo e Botafogo têm, em tese, equipes do mesmo nível. Com o time completo, a balança pende, de leve, para o lado alvinegro. Mas acabou, faz tempo, a época em que praticamente só os 11 titulares jogavam. E aí é que a coisa muda totalmente de figura. Quando olha para o banco de reservas, Joel Santana encontra alternativas capazes de mudar o panorama de uma partida. Foi assim na decisão da Taça Guanabara e ocorreu novamente ontem. Não se pode colocar apenas na conta da coincidência o fato de a jogada do gol rubro-negro ter sido feita justamente por dois jogadores que entraram no segundo tempo. Cuca, ao contrário, parece causar calafrios na torcida botafoguense a cada mexida. O mesmo erro do ano passado se repete novamente. O Botafogo não tem um grupo coeso. Prova disso é a falta que fizeram jogadores limitados como Alessandro e Triguinho, obrigando o treinador a colocar dois volantes nas laterais. Com o setor defensivo improvisado, o reflexo imediato se deu no meio-de-campo. Por conseqüência também no ataque, desfalcado do polivalente Jorge Henrique. Do lado do Flamengo, troca de jogador e variação tática só fizeram a equipe crescer no jogo. Mesmo assim, o clássico foi equilibrado. Só que no confronto entre reservas, a bola de Eduardo bateu na trave. A de Obina, estufou as redes.

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