sábado, 12 de abril de 2008

Foto: Photocamera
Foto: Vipcomm
Equilíbrio distante
Pela teoria, o que em futebol só serve para alimentar gente comentando coisas aqui e acolá, o Fluminense teria uma ligeira vantagem sobre o Vasco na semifinal de hoje da Taça Rio. Teria. Não fossem dois aspectos. O primeiro, tradicionalíssimo, de que em clássico não há favorito. O segundo, em se tratando das “baixas” tricolores nos últimos tempos. O decantado ataque com os “três tenores” desafinou quase antes de começar. Foi até bonitinho para a torcida ver em alguns poucos jogos contra os pequenos. Na hora de a “onça beber água”, com se diz na gíria radiofônica, duvido que Renato Gaúcho colocaria todos eles em campo. Bafejado pela sorte ou não, o treinador tricolor nem chegou a ter o ponto de interrogação pairando sobre seus neurônios. Os motivos, todo mundo já sabe. A única dúvida é se Washington tem mesmo condições totais e plenas de jogar, ou se sua escalação é forçar uma barra. Pelo lado cruzmaltino, Antônio Lopes parece encarar o confronto deslocando o peso para ombros alheios. Tanto que anuncia um garoto que nunca foi titular na lateral esquerda (Pablo, foto acima) e sinaliza com outro no meio (Souza). Bem, seja como for, a presença combalida do “coração valente” e a previsível insanidade do “delegado” vão estar frente-à-frente logo mais. Por todos os aspectos, tenho um palpite, que não passa de palpite mesmo: acho que dá Vasco.

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