segunda-feira, 31 de março de 2008

Foto: Globo Esporte
O delegado, não!
Vá lá: Antônio Lopes tem uma extensa folha de serviços prestados ao Vasco. Conquistou títulos importantes, e desde aquela decisão memorável com o Flamengo em 1982. Lá se vão 26 anos. Pouco mais de um quarto de século. Depois desse tempão todo e de muitas idas e vindas - justiça seja feita, com alguns belos títulos conquistados - eis que o nome do ultrapassado delegado da polícia civil, dublê de treinador de futebol, surge novamente para apagar o incêndio em São Januário. É a política do umbigo mais uma vez prevalecendo no clube, campeão em apresentar "soluções milagreiras" para seus problemas mais concretos. Esse ano parece que o Eurico Miranda quer se superar. Primeiro inventou Romário como técnico. Quando o baixinho saiu, o limitadíssimo Alfredo Sampaio ocupou a vaga. Agora uma derrota para o Volta Redonda, num jogo que não valia absolutamente nada, é capaz de provocar nova turbulência. Pode ter o dedo, e até a mão, de Edmundo. O que só comprovaria a tese de que o Vasco é o clube da mãe, ou melhor, da avó, Joana. A Joana, no caso, é o próprio presidente, que manda e desmanda, a seu critério. Uma pena.

Nenhum comentário: