quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Foto: Alexandre Cassiano / Jornal O Globo
Que fique na gozação
Defendo a teoria de que um jogador de futebol, ao marcar um gol, pode comemorar do jeito que quiser. É o momento de extravasar a emoção incontida. Se for por um grande clube e no Maracanã, então, não há como mensurar esse momento. Só quem já viveu pode esclarecer o que ocorre. E este, evidentemente, não é o meu caso, infelizmente. Thiago Neves dançou “créu” depois de balançar três vezes a rede do Flamengo. Foi a maneira que ele encontrou. Tudo bem. Ontem, Souza fingiu estar chorando para tirar um sarro com o desequilíbrio emocional do Botafogo. Tudo certo. Gente, isso é uma provocação comum. Faz parte do contexto do futebol. É uma das mumunhas do esporte. Não deveria, entretanto, virar instrumento para declarar guerra. As vítimas das brincadeiras geralmente não aceitam mais a gozação como antigamente. Aí começa o bate-boca pela imprensa e, na maioria dos casos, descamba para a baixaria, podendo até gerar violência entre os próprios atletas e na torcida. Lamentáveis e preocupantes não são os gestos, que sempre existiram e, volto a repetir, acredito serem normais, mas sim a proporção que a coisa toma.

Um comentário:

Blog Vitor Longo disse...

Álvaro, inicialmente obrigado pelas felicitações por conta do meu aniversário.
Mas eu gostaria de falar, como Flamenguista de Corpo e Alma, para os Botafoguenses, com todo respeito; "Chega de chororô. Chora dirigente, chora o time todo, chora o torcedor. Créu, créu, créu, créu...
Um abraço e desculpe a zuação no seu Blog.
Um abraço.
Vitor Longo Braz.