quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Fotos: Márcio Rodrigues e Alvinho Duarte/FOTOCOM
As fraquezas de cada um
O MUMUNHA vai meter o bedelho nas semifinais da Taça Guanabara. Para começar, vamos com os dedos nas feridas de Fluminense e Botafogo. Depois a gente comenta sobre os pontos fortes das duas equipes e faz exatamente o mesmo com Flamengo e Vasco.
Fluminense
1 – Os goleiros não são confiáveis. Diego e Fernando Henrique costumam falhar, especialmente em chutes de longe – uma das armas do Botafogo.
2 – Como o esquema é altamente ofensivo, os laterais avançam muito. E costumam deixar generosas brechas dos dois lados.
3 – Fraco tecnicamente, Ygor é presa fácil de um meia um pouco mais habilidoso como Lúcio Flávio, por exemplo. Se estiver em um dia nervoso, então, para ser expulso pouco custa.
4 – Jogar com três centroavantes em um clássico decisivo é temerário. A não ser Leandro Amaral, que dá um certo combate, os outros dois (Washington e Dodô) não têm nenhum cacoete na marcação.
5 – De estilo destemperado, Renato Gaúcho, dependendo de suas ações e reações, pode enervar o time.
Botafogo
1 – Castillo é baixinho e sai mal do gol. E Washington é especialista no jogo aéreo. De repente o Fluminense vai se dar muito bem por aí.
2 – Alessandro deve ter muito trabalho com Júnior César. Pela direita, a defesa do Botafogo é fraca.
3 – A dupla de zaga ainda não tem o entrosamento ideal. De Renato Silva pode se esperar tudo. E Ferrero, apesar de jogar firme, é lento. Com Leandro Amaral em cima pode ser um verdadeiro tormento.
4 – Diguinho alterna bons momentos com infantilidades. Ele será o responsável direto pela marcação a Thiago Neves, o craque tricolor. Mesmo caso de Ygor, no Fluminense: para ir tomar banho mais cedo, é daqui para ali.
5 – Cuca tem a mania de recuar demasiadamente o Botafogo assim que o time sai na frente do placar em um jogo importante. Isso cansou de acontecer em 2007.

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