sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Foto: Reprodução do livro "Didi, o gênio da folha seca"
Memória abandonada
Valdir Pereira, ou simplesmente Didi, foi um dos maiores jogadores de futebol em todos os tempos. No mundo inteiro. Ídolo de Fluminense e Botafogo, eleito o melhor da Copa do Mundo de 58 (a primeira conquistada pelo Brasil), e astro do Real Madrid, da Espanha. De quebra, ainda inventou a “folha seca”, chute que produz um incrível efeito na bola, semelhante a imagem da folha caindo da árvore. Depois de pendurar as chuteiras, seguiu sua trajetória brilhante como técnico. Comandou a Seleção Peruana na Copa de 70 e o Fenerbach, da Turquia, hoje treinado por Zico. Reverenciado até os dias atuais em todos os grandes clubes pelos quais passou, é considerado imortal no Peru. Em 1994 o livro “Didi, o gênio da folha seca”, escrito pelo amigo Péris Ribeiro, foi o mais vendido na literatura esportiva do país. Ele só nunca teve o valor (imensurável, diga-se de passagem) reconhecido em Campos, sua terra natal. Para não dizer que não existe absolutamente nada na cidade que lembre o mestre dos gramados, o ginásio municipal, incrustado na antiga sede da AABB, e onde funciona a Fundação de Esportes, leva seu nome. Um verdadeiro abandono à memória do futebol local, nacional e mundial.

2 comentários:

Vitor Menezes disse...

Bacana, seu Álvaro. Talvez fosse o caso de uma estátua em tamanho natural em alguma praça importante... Será que um vereador não poderia fazer a indicação?

Álvaro Marcos Teles disse...

Será que algum deles sabe quem foi Didi?